"A Onda" é um filme de Dennis Gansel, lançado em 2008. O filme alemão retrata a história de Reiner (interpretado por Jürgen Vogel), um professor do ensino médio, que se vê obrigado a lecionar a matéria sobre autocracia após um outro professor escolher lecionar anarquia.
Ao questionar os alunos sobre o que acham da autocracia, se depara com a resposta dos alunos de de seria impossível uma nova ditadura no país. O professor decide então desafiar os estudantes, desenvolvendo na classe uma espécie de totalitarismo da qual ele é o líder. Eles nomeiam o movimento de “A Onda”. Mas o que era pra ser apenas uma experiencia educacional, acaba tornando proporções gigantescas que acabam saindo do alcance do professor.
Ninguém percebe os sintomas, porém, em apenas sete dias, Reiner se vê diante de um fascismo que traz consequências trágicas, mostrando que a sociedade moderna está longe de ter rejeitado os princípios fundadores da ditadura e que pode se submeter a ela de maneira fácil e banal.
Os poucos são que tentam contrariar o movimento são considerados inimigos do sistema, grande parte aderem ao movimento vendo na Onda a possibilidade de adquirir força e serem ouvidos.
O filme de Dennis Gansel, nos mostra que ainda hoje a desejo de poder, a vontade do homem de dominar outros, que tem muitas vezes, a aparência de uma intenção positiva e reconfortante, mas que na verdade é profundamente errada e perigosa, pois nos torna incapazes de reconhecer o problema, mesmo que o tenhamos sob nossos olhos.
Se há uma historiadora que dedicou toda a sua carreira a visibilizar a história das mulheres, esta historiadora é a francesa Michelle Perrot, nascida em 1928, em Paris. Conhecida como “a mestra da história das mulheres”.
Em Os excluídos da História, Michelle Perrot nos contempla com as histórias de três classes frequentemente esquecidos pela historiografia tradicional quando: as mulheres, os prisioneiros e os operários. O livro transita-se pela França do século XIX, período no qual Perrot se especializou, e são descortinados meios de resistência desses personagens frente ao Estado, à polícia, à exploração da burguesia e também à tirania dos homens, em especial a dos revolucionários e sindicalistas que tentaram calar a mulher e encerrá-la na esfera doméstica – enfrentando a resistência ferrenha das mulheres operárias e donas de casa pobres, que disputaram a cidade e suas ruas centímetro por centímetro.
A ditadura militar foi período muito marcante para a história do Brasil. A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, este período foi marcado após 1969 com o Ato Inconstitucional V (AI-5), que inseria a censura no Brasil. Durante este período ocorreram muitas manifestações artísticas de cunho protestante, vários artistas tiveram seus trabalhos censurados pela ditadura. Este vídeo documento produzido por mim tem o intuito de demonstrar apenas uma pequena parte desta relação entre a ditadura militar e a música brasileira.
Salman Rushdie nasceu em Bombaim, na Índia, em 1947. De
família muçulmana liberal e abastada, aos treze anos foi estudar na Inglaterra
e lá permaneceu, tendo se tornado súdito britânico. Desde que foi condenado à morte pelo aiatolá Komheini, em
1988, sob a acusação de blasfêmia supostamente enunciada no romance Os versos
satânicos, o escritor indiano Salman Rushdie viveu por quase dez anos
escondido, sob a proteção do serviço secreto do governo inglês, e virou símbolo
da luta internacional pela liberdade de expressão. Sua resistência se traduz
sobretudo na defesa do direito individual de pensar - conceito que, como uma
espécie de antídoto contra a intolerância, permeia os textos reunidos em Cruze
Esta Linha. São
artigos e ensaios sobre os mais variados temas selecionados do livro Step
across this line, publicado por Rushdie em 2002.
Há alguns anos que os povos árabes estão no centro das questões mais turbulentas de nossa época. No entanto, sabemos muito pouco deles e de sua história. Em Uma história dos povos Arabes, Albert Hourani, apresenta de forma clara e suscinta um enorme volume de informações. Partindo do aparecimento do Islã, no século VII, até a recente reafirmação da identidade islâmica e disseminação dos grupos fundamentalistas, Hourani proporciona uma rara e equilibrada visão de todos os aspectos da história das sociedades árabes. Tudo isso sem deixar de fazer um exame completo das instituições sociais, da literatura e outras formas artísticas, da situação da mulher, dos deslocamentos demográficos e da multiplicidade de movimentos religiosos e intelectuais.
A carta de Epicuro a Meneceu ou a Cara sobre a felicidade, como ficou conhecida, tem como tema a questão da felicidade, que logo no início se mostra interligada com o esclarecimento adquirido através da filosofia, pois ele é capaz de proporcionar a saúde do espírito e assegurar os elementos fundamentais para uma vida feliz.
